SEX AND THE CITY- em 145 minutos

SEX AND THE CITY- em 145 minutos

Eu também vi  assim como a maioria das mulheres que conheço (e que também não conheço). 
Não assisti a série da tv americana, só fiquei conhecendo o resumo pouco antes de entrar na sala de projeção e mesmo assim, eu a-do-rei! 
Não é preciso ter acompanhado a série pra amar o filme. E´a realidade, o dia á dia de nós, mulheres, que vivemos numa cidade como New York ou São Paulo e que no fundo temos as mesmas ambições. 
Claro, cada personalidade é uma, como no filme em que se entrelaçam as histórias de quatro mulheres diferentes entre si e no entanto, amigas e cúmplices umas das outras. Quem não têm amigas assim? Às vezes podem não ser três, mas que sejam duas ou mesmo uma, já está valendo. Daí o sucesso da série e consequentemente do filme, que até o momento superou a bilheteria de Indiana Jones (e acabou de estrear).

Direção de Michael Patrick King – que trabalhou na série original- , do livro de Candace Bushnell – os dois assinam o roteiro do filme – que certamente vai ter um segundo round, depois desse “boom”. A trilha, traz Fergie, Joss Stone, Nina Simone e Jennifer Hudson (que também está no longa). 
O guarda roupa é no mínimo fantástico (embora a figurinista Patricia Fields tenha dito que não prestou atenção às marcas das roupas) com direito á Karl Lagerfeld, Zac Posen, Diane von Furstenberg, Oscar de la Renta,Vera Wang, Vivienne Westwood (um vestido inesquecível) as marcas brasileiras Alexandre Herchcovitch, D’Arouche, as jóias H. Stern e adereços de grifes não menos famosas, como Chanel, Louis Vutton, Manolo Blahnik , enfim; um colírio para os olhos, assim como alguns atores que contracenam com nossas heroínas  

A abertura é feita de takes, apresentando (pra quem não conhece) a sinopse da série. Muito comercial? Bom, a ideia é exatamente essa, sob todos os pontos de vista. Tudo está á venda; o turismo de New York, os belos apartamentos, as griffes de moda e suas tendências que provavelmente serão copiadas (a volta das ombreiras típicas do “power dress” dos anos 80 que é o caso do blazer amarelo de Thierry Mugler usado por Kim Cattrall num leilão), as músicas (já está a venda o CD da trilha do filme), etc.

 

O ponto chave, a cumplicidade feminina, não é novidade – já foi contado também por Almodóvar, principalmente no filme Volver -, mas é original sob outro ponto de vista; “Não é só nas dores que conhecemos nossos verdadeiros amigos, mas sobretudo nos momentos mais felizes”, como me disse uma vez uma grande amiga. Em outras palavras, o sucesso continua sendo a vida (a arte imita a vida ou é a vida que imita a arte?) com todas as cores dos nossos desejos, amarguras, risos e lágrimas . Sem efeitos especias.

4 comentários

  1. Oi isolda,

    fiquei com vontade de ver o filme!

    e essa “sua amiga” tem toda a razõ, por isso sempre adoro dividir meus momentos felizes com voce, beijos

  2. Isolda disse:

    Então, vamos aproveitar esse fim de semana alone pra ver (no meu caso ver de novo)? Eu topo. Vale a pena.
    beijos

  3. C. Marley disse:

    Nobre colega Isolda,

    Esse filme é um dos bons programas disponíveis atualmente.

    Um grande abraço

  4. Izabela disse:

    Fui “obrigada” a assistir a série quando fiz uma oficina de Roteiro de Sitcom pela internet e me viciei. kkkkkkk.
    Isolda, moro numa cidade do interior do CE, e a realidade para as mulheres solteiras-independentes é a mesma nova-iorquina. É a globalização, querida!
    Adorei seu blog!

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