Olha, eu não tenho vontade nenhuma de dissimular.
Olha, eu não quero calar minha voz e me agoniar.
Eu sei das culpas, das falhas, das minhas fraquezas
e do meu valor.
E ao meu modo eu levo esse barco pra onde ele for.
Sei que a verdade dói muito, mas eu sou capaz de
enfrentar.
E até tiro partido de quem quiser me derrubar.
Trago no peito meu próprio sistema e se esse é o
problema ele é meu.
Nada da vida se leva, se deixa o que se viveu.
Olha, amigo meu, eu hoje sou mais
eu.
Sei o que quero, o que posso, o que tenho nas mãos.
Pra cada rosto um sentido, e eu duvido do resto, eu me dou, não me empresto.
Esse é meu jeito, meu tipo, e eu me prontifico a cantar.
Que me perdoem se eu não sou do
bloco dos que dizem sim.
Não me desculpem os que querem desculpas pra gostar de mim.
Ja me cansei das andanças, das coisas que esse mundo quer.
De hoje em diante eu vou é por mim, seja o que Deus quiser.
Olha, amigo meu, eu hoje sou mais
eu.
Sei o que quero, o que posso, o que tenho nas mãos.
Pra cada rosto um sentido, e eu duvido do resto, eu me dou, não me empresto.
Esse é meu jeito, meu tipo, e eu me prontifico a cantar.