Vazio

Vazio o corpo já
Despede-se dos braços que foram seus
Vazia aquela mão
Que um dia suicidou-se acenando adeus
Vazio grita em sons de silêncio
E um coro de fantasmas vem
Dilacerando o peito de quem nada tem
Vazio o olhar
Que no obscuro ego se apagou
Vazio o coração
Molhado, tão marcado, não se encontrou
Vazio grita em sons de silêncio
E um coro de fantasmas vem
Dilacerando o peito de quem nada tem