CASTELOS NO AR…
Estou tão acostumada a viver novas situações, que procuro me adaptar a tudo e sempre esperar o melhor de cada história.
Na verdade, eu não perco essa velha mania de construir castelos no ar e acreditar que a vida não passa de um filme americano, desses com Meg Ryan, onde tudo acaba em happy end .
Só que muitas vezes os castelos são destruídos, demolidos ou simplesmente se dissolvem e nessa hora, em que um velho castelo desaba, ele não leva com ele os hábitos adquiridos, as histórias (boas ou não) que se viveu ou se investiu emocionalmente. Ainda restam os escombros.
Nesse momento não existe sinceridade na frase “foi melhor assim”, porque não importa o numero de anos que a gente acumule, o tanto de experiências, os livros que leu, os filmes que viu… Perda é perda e em cada perda, a gente morre um pouquinho…
Feliz ou infelizmente, não se faz uma história sem dramas. Que sucesso faria um filme, sem cenas de tensão? Que valor teria a felicidade se ela se tornasse diária? Isso me lembra uma frase – Que prazer teria o prazer se fosse só prazer?
Quanto aos castelos antigos, é bem provável que eles deixem de existir com a unica finalidade de liberar o terreno para construção de um novo castelo. É bem por aí. Pessoalmente, eu já vi muito esse filme.
Percebeu, onde entra o happy end?.