UM BEIJO ROUBADO
Do famoso e premiado diretor Wong Kar-Wai, o filme “Um beijo roubado”( My Blueberry nights) traz em seu casting a estréia da cantora e compositora Norah Jones como atriz, que além de estar belíssima, surpreende pela interpretação, dando o tom necessário nesse trabalho poético do diretor e também co-roteirista (Wong Kar-Wai e Lawrence Block). Como sempre, o tempo é fator fundamental no cinema de Wong. Seus planos são constantemente alterados com o uso do slow ou através da aceleração da velocidade das imagens.
Curiosidade: O filme, seu primeiro em inglês, é uma refilmagem de um curta do próprio Wong Kar-Wai.
A história centralizada em Nova Yorque interage com outras histórias, pelo interior dos EUA, tendo por fio condutor dos personagens centrais, apenas as confidencias sem remetente, através de cartões postais.
Mais do que uma história de amor, ao som da própria Jones, Cat Power, Ottis Redding , Cassandra Wilson, a direção da trilha de Ry Cooder – o que na minha opinião, já vale o filme -explica ainda melhor o sentimento contado na tela e bem resolvido na evolução da história. São várias faces do amor dentro de uma história de amor, funcionando como espelho para a personagem central, dentro de um roteiro sem a preocupação de drogas, diferenças socias, violencia ou problemas sexuais.
O assunto é simplesmente o amor, que até mesmo por sua simplicidade, não deixa de ser um assunto complicado. E´filme pra ver, rever e guardar na lembrança, como chaves guardadas que contam histórias.
8 comentários
Excelente post, Isolda!
Também escrevi sobre esse belíssimo filme lá no meu blog, mas acho que você captou a essência dele melhor.
Creio que o ponto principal é exatamente o fato do filme ser tão belo falando “simplesmente” do amor, que nunca é simples. 🙂
Beijão,
Léo
Obrigada Léo,
valeu pelos comentários.Eu estava vendo lá no seu blog(http://opinioespessoais.blogspot.com/)que aliás está ótimo, que você curte mesmo os mesmos filmes que eu. Legal!
Isolda
Nobre colega Isolda,
O tema amor expresso em todas as artes (literatura, música, cinema…) sempre nos remete a grandes emoções.
Um grande abraço
Obrigada pelos seus comentários, Marley.
Um abração
Oi isolda,
vim dar uma passeadinha pelo seu blog, como mudou! para melhor
fiquei com vontade de ver o filme da nora
bom, domingao, to em casa desarrumando malas ainda
de repente a gente se fala
beijos, saudades, ro
Bem vinda !! (de nôvo, já que vc vive viajando…rs) A gente se fala sim…
beijos
É…
esse sentimento..
coisa muito séria..
e que de simples e fácil nada tem,
nos aguça a escrever e pensar mais ainda sobre o tema. E quando bem retratado por um excelente diretor e seu casting, que chega e entra nas grandes telas das nossas almas, melhor ainda!
Bárbaro!!
Adorei o que vc escreveu e a forma, e concordo tb quanto ao poderoso Ry Cooder, + uma trilha pra se ter.
Beijão Amiga e feliz de estar aqui compratilhando com você as Maravilhas da Vida em todos os sentidos!!
Celinha Basto
Pois é Celinha,
E´um filme que tem tudo a ver. Eu acho que você com toda essa sensibilidade vai gostar, sim. Eu, adorei.
bjs