Corinne Bailey Rae
Dizem que quando as pessoas estão meio fora do ar, devido a anestesias ou qualquer outra coisa assim, se voltam para o tempo mais feliz das suas vidas.
Se me perguntassem qual foi o tempo mais feliz da minha vida, eu diria que foi logo depois da minha separação, quando as crianças eram pequenas e eu batalhava sozinha pra criar meus filhos e vivíamos todos em total harmonia. Na época, eu me propus a não assistir jornais, ignorar problemas sociais ou políticos e meu interesse era exclusivamente musical e o bem estar das crianças.
Fiquei sem namorado um bom tempo, o que contribuiu para a ausência de conflitos emocionais. Viajávamos nas férias, conversávamos muito e eramos um grupo unido, aliás como somos até hoje.
Acho que essa foi a melhor base que eu poderia dar e me dar também. O carinho, a cumplicidade. Coisa que me faltou na infância.
Hoje, em meio a turbilhões de problemas profissionais e pessoais as lembranças voltam como um refugio e as vezes, uma canção, sem razão alguma lava a alma como se exorcizasse fantasmas e confirmasse que a vida sempre vale a pena.
Foi assim, ontem à tarde. Uma cantora que eu nem conhecia, uma musica que me tocou tão profundamente como uma brisa de sol depois da tempestade.
Valeu. Muito prazer, Corinne Bailey Rae.
2 comentários
Isolda, a vida sempre vale mesmo a pena, porque sua alma é tão grande, e amena…
bjs (BOA SEMANA!)
Oi Balestra!
Vc sempre com comentários ótimos, frases lindas. Vc tem razão.
Um beijo