CARNAVAL
Sábado de carnaval de 2008.
O carnaval brasileiro – ou os desfiles de carnaval – é sem sombra de dúvidas, uma festa para turistas, já que as únicas referências que eles têm do Brasil são filmes, que enfocam o nosso lado miserável, as favelas, a corrupção, os crimes, as crianças abandonadas ou pior; as crianças exploradas de todas as maneiras.
Lá fora ninguém sabe (até porque fazem questão de esconder), que temos na cidade de São Paulo, por exemplo, os bairros dos Jardins, o Pacaembu, o Morumbi, Higienópolis, a região de Alphaville com seus palacetes deslumbrantes, que fariam inveja à muitos bairros estrangeiros, o Centro todo renovado, os 32 parques como o Ibirapuera que abriga mais de 100 espécies de aves, os 71 museus, dezenas de espaços culturais, 12.500 restaurantes, 280 salas de cinema, 240 mil lojas, 800 linhas de ônibus para 11 milhões de habitantes em nossos poucos 454 anos de vida. Como será daqui mais 400?
Todas as grandes cidades do mundo têm seu lado obscuro, seu lado pobre, violência, corrupção, etc, mas nem todas fazem marketing disso. Por que não podemos ser mais sinceros e mostrar nossa realidade com os dois lados da mesma moeda? Não dá mídia?
Pessoalmente, quando mostro minha cidade a um amigo estrangeiro, eu faço questão de mostrar a outra opção da cidade onde vivo, onde a primeira praia fica à 70 km da capital (e posso ir á praia o ano inteiro se eu quiser, já que aqui não existe neve, nem guerras, nem terremotos, nem ataques terroristas)…
Mas nada disso é divulgado, exceto o carnaval – um lindo espetáculo internacional – e as favelas. Ok, isso é Brasil, mas como boa nativa posso dizer de cátedra; nós somos também mais do que apenas isso.
O carnaval brasileiro – ou os desfiles de carnaval – é sem sombra de dúvidas, uma festa para turistas, já que as únicas referências que eles têm do Brasil são filmes, que enfocam o nosso lado miserável, as favelas, a corrupção, os crimes, as crianças abandonadas ou pior; as crianças exploradas de todas as maneiras.
Lá fora ninguém sabe (até porque fazem questão de esconder), que temos na cidade de São Paulo, por exemplo, os bairros dos Jardins, o Pacaembu, o Morumbi, Higienópolis, a região de Alphaville com seus palacetes deslumbrantes, que fariam inveja à muitos bairros estrangeiros, o Centro todo renovado, os 32 parques como o Ibirapuera que abriga mais de 100 espécies de aves, os 71 museus, dezenas de espaços culturais, 12.500 restaurantes, 280 salas de cinema, 240 mil lojas, 800 linhas de ônibus para 11 milhões de habitantes em nossos poucos 454 anos de vida. Como será daqui mais 400?
Todas as grandes cidades do mundo têm seu lado obscuro, seu lado pobre, violência, corrupção, etc, mas nem todas fazem marketing disso. Por que não podemos ser mais sinceros e mostrar nossa realidade com os dois lados da mesma moeda? Não dá mídia?
Pessoalmente, quando mostro minha cidade a um amigo estrangeiro, eu faço questão de mostrar a outra opção da cidade onde vivo, onde a primeira praia fica à 70 km da capital (e posso ir á praia o ano inteiro se eu quiser, já que aqui não existe neve, nem guerras, nem terremotos, nem ataques terroristas)…
Mas nada disso é divulgado, exceto o carnaval – um lindo espetáculo internacional – e as favelas. Ok, isso é Brasil, mas como boa nativa posso dizer de cátedra; nós somos também mais do que apenas isso.
Um comentário
Gostei! Keep going! =)